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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Orgulho e Preconceito - Jane Austen


Olá, tudo bem com vocês?


A resenha de hoje é de um livro que muitas pessoas já leram ou, ao menos, tem conhecimento acerca do filme originado a partir dessa obra. Eu adoro os livros da Jane Austen e ela também tem um lugarzinho aqui no meu coração, ela é maravilhosa.

Bem, a resenha é do livro Orgulho e Preconceito, sua mais conhecida obra. A qual relata a história da família Bennet, que é composta por cinco filhas mulheres - entre elas Elizabeth e Jane - e, para a sociedade da época, casar todas as filhas era uma grande preocupação da mãe, especialmente, quando a família não possuía muitos recursos, como era a realidade da família Bennet. A qual após a morte do pai da família, todas as filhas perderiam a casa para um primo não tão próximo. 

Porém, mesmo diante dessas circunstâncias, Lizzy é uma mulher à frente de seu tempo e não deseja se casar apenas por conveniências e, sim, quando realmente encontrar um homem o qual ame. Desse modo, ela contrastava do restante da sociedade, que vivia relações mais frívolas, movidas, muitas vezes, pelo interesse. 

Um certo dia, Bingley acompanhado de sua irmã e seu amigo, Darcy, vão para Netherfield Park, onde mora os Bennet. Essa visita causa grande euforia nas jovens solteiras do local quando têm conhecimento que esse jovem de boa família e rico vai passar um período na cidade. 



Num baile, Bingley se encanta com a beleza de Jane, assim como ela, também, simpatiza com o jovem. Enquanto Darcy se mostra mais fechado e não se aproxima de nenhuma jovem, causando repulsa em toda a sociedade local. Apesar de Elizabeth ser uma das que não o aprova muito, ela se aproxima dele, devido a Jane estar tão próxima do melhor amigo do Darcy, o Bingley.



Contudo, Bingley, subitamente, sai da cidade, juntamente à sua irmã e ao seu amigo. Deixando Jane desemparada e Lizzy, de certa forma, aliviada por não estar mais próxima de Darcy, a quem ela tanto julgava. 

Mas a Lizzy e o Darcy ainda se reencontram e muita coisa ainda vai mudar, além dos jovens Bingley e Jane terem uma nova chance de ficarem juntos. 

Bom, a resenha vou encerrar por aqui, mas vale muito a pena ler esse romance, principalmente, as pessoas que, como eu, adoram romances históricos e você ainda vai ter a oportunidade de conhecer a sociedade daquela época e entender como se davam as relações entre as pessoas.



Para quem quiser ver o filme, vou deixar aqui o trailer e minhas recomendações de que o filme é maravilhoso e muito bem adaptado. 



Espero que tenha gostado e que eu tenha consigo passar para vocês um pouco dessa obra magnífica. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Diário de Uma Paixão - Nicholas Sparks

Olá, pessoal! Tudo bem?

A resenha de hoje é de um livro muito conhecido, se você não conhece o livro, mesmo assim há uma grande possibilidade de já ter visto o filme. 
A resenha contém alguns spoilers, mas nada que prejudique a leitura.

O livro Diário de Uma Paixão conta a história de Noah e Ellie, os dois se conheceram durante as férias de verão. Noah é um jovem simples, sem grandes perspectivas em relação ao futuro, já Ellie é de família rica e com um futuro promissor a sua espera. 

Apesar de parecer inalcançável para Noah, ele insiste em conquista-lá e os dois se apaixonam apesar das diferenças de estilo de vida. O que para os pais da Ellie parecia ser apenas um ''amor de verão'' passa a ter uma seriedade e a família começar a temer a continuidade desse relacionamento, o qual não parece ser algo apenas passageiro. 

E, assim, a família começa a se opor ao namoro dos dois e decide, então, antecipar a volta para casa antes das férias acabarem, para evitar assim que o relacionamento se tornasse ainda mais forte. Ellie luta de todas as formas para impedir que os pais a separem de Noah, mas não consegue evitar a saída da cidade e se vê longe do Noah. 



Porém, antes de partir ele mesmo decide terminar o namoro com ela, porque ele vê que assim seria melhor para Ellie, já que ela poderia continuar seus estudos, construir sua carreira e ter um namorado que tivesse um futuro mais garantido. Apesar de para ele ser difícil uma escolha dessa, ele termina com ela e os dois voltam para suas vidas, porém todos os momentos vividos no verão não foram deixados para trás.

Arrependido e ainda com esperanças de reencontra-lá, Noah escreve para Ellie todos os dias durante um ano, mas nunca obtém uma resposta, pois a mãe dela escondia todas as cartas enviadas por ele. Ellie depois de muito sofrer por essa paixão, consegue continuar a sua vida e fica noiva de Lon. 



Contudo, um certo dia, ela tem notícias do Noah e decide o visitar e, depois disso, se vê divida entre Lon, o noivo que ela já tinha prometido se casar e o qual agradava à família dela, mas que a fazia se sentir muito diferente de quem realmente era; ou Noah, com quem ela podia ser ela mesma e que tinha sido seu primeiro e grande amor. 


Bem, no geral, a história é boa e os personagens também, só que para mim o Nicholas poderia ter escrito muito melhor a história. Ele não é um autor que se destaque pela sua escrita e a maioria dos livros são clichês, mas a quem goste. Eu, inclusive, gosto muito.
Apesar de tudo eu acho a leitura válida, até porque eu adoro um romance água com açúcar, mas tenho que admitir que o filme é melhor que o livro. 
Porém, não tem como não se encantar com o Noah, ele é maravilhoso e perfeito, para mim é o melhor personagem masculino do Nicholas Sparks. 




Espero que vocês tenham gostado da resenha! 
Até a próxima!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Extraordinário - R. J Palacio

Olá, gente! Tudo bem?


Eu já tinha ouvido e lido muito sobre esse livro, mas nunca tive vontade de o ler. Até que eu vi um resenha em um blog que me deixou curiosa sobre ele e, pouco tempo depois, o encontrei bem em conta e como eu me arrependo de não ter lido antes. Com certeza, o título descreve a história e o personagem, simplesmente EXTRAORDINÁRIO. 

O livro relata a vida de August Pullman (Auggie), um garoto de 10 anos que nasceu com um síndrome genética que ocasionou diversos problemas de saúde e uma deformação no seu rosto. Apesar de ter passado por diversas cirurgias plásticas, não possui um rosto considerado normal. Orelhas desniveladas, olhos caídos, uma boca que não expressa tão bem quando ele está sorrindo ou não são algumas das características que fazem com quem as pessoas não gostem de tê-lo por perto. 

Devido ter feito muitas cirurgias, nunca conseguiu ir à escola, pois chegava a fazer várias por ano. Até que com uma situação mais estabilizada, sua mãe sugere que ele vá à escola e comece a ter uma vida igual a das outras crianças. 
Ir a primeira vez à escola, com crianças e um local desconhecidos, de fato, é difícil para qualquer um. Especialmente, para Auggie com um rosto tão diferentes dos demais. 

Apesar de, inicialmente, relutar, ele decide ir à escola mesmo sabendo de tudo que iria enfrentar e do modo como as outras crianças iriam olhar para ele. E a partir disso, ele tem de aprender a lidar com diversas situações, pessoas e com o bullying, ao mesmo tempo que verdadeiras amizades são formadas. 

Com altos e baixos, Auggie cresce com essa nova experiência de vida e, com certeza, não será o mesmo no fim do ano letivo, nem ele, nem seus colegas de classe. 

Algo que achei bem interessante no livro é que ele  é narrado por vários personagens diferentes, pelo próprio Auggie, sua irmã, seus amigos e, assim, você consegue ver vários pontos de vista diferentes. 



O livro é maravilhoso, super reflexivo. E nos faz pensar em como agiríamos diante de uma criança como Auggie. Quantas vezes isolamos alguém ou não nos interessamos por ela só porque parece diferente demais, as vezes nem é algo físico até, mas, simplesmente, muitas vezes, ignoramos o diferente e podemos estar perdendo muito com isso.
Extraordinário é um livro que deveria se espalhar por aí e que mais e mais pessoas pudessem ter o prazer de ler uma maravilha como essa. 



Espero que tenham gostado e, caso não tenha lido, garanto que vale a pena tentar. 
Beijos!


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Baleias não me emocionam - Lya Luft

          Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que freqüentemente aparecem sobre baleias encalhadas e pinguins perdidos em alguma praia. Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas acorrendo, torcendo, chorando, porque uma baleia morre encalhada. Mas certamente não me emociona. Sei que não vão me achar muito simpática, mas eu não sou sempre simpática. Aliás, se não gosto de grosseria nem de vulgaridade, também desconfio dos eternos bonzinhos, dos politicamente corretos, dos sempre sorridentes ou gentis. Prefiro o olho no olho, a clareza e a sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer de magoar ou por ressentimento. Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais, fui criada com eles. Na casa onde nasci e cresci, tive até uma coruja, chamada, sabe Deus por quê, Sebastião. Era branca, enorme, com aqueles olhos que reviravam. Fugiu da gaiola especialmente construída para ela, quase do tamanho de um pequeno quarto, e por muitos dias eu a procurei no topo das árvores, doída de saudade. Na ilha improvável que havia no mínimo lago do jardim que se estendia atrás da casa, viveu a certa altura da minha infância um casal de veadinhos, dos quais um também fugiu. O outro morreu pouco depois. Segundo o jardineiro, morreu de saudade do fujão – minha primeira visão infantil de um amor romeu-e-julieta. Tive uma gata chamada Adelaide, nome da personagem sofredora de uma novela de rádio que fazia suspirar minha avó, e que meu irmão pequeno matou (a gata), nunca entendi como – uma das primeiras tragédias de que tive conhecimento. 
      De modo que animais fazem parte de minha história, com muitas aventuras, divertimento e alguma tristeza. Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem as mãos, chegam máquinas variadas para içar os bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se manchetes em jornais e as televisões mostram tudo em horário nobre. O público, presente ou em casa, acompanha como se fosse alguém da família e, quando o fim chega, é lamentado quase com pêsames e oração. Confesso que não consigo me comover da mesma forma: pouca sensibilidade, uma alma de gelos nórdicos, quem sabe? Mesmo os que não me apreciam, não creiam nisso. Não é que eu ache que sofrimento de animal não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo isso fosse gasto com eles depois de não haver mais crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para pedir trocados, adultos famintos dormindo em bancos de praça, famílias morando embaixo de pontes ou adolescentes morrendo drogados nas calçadas. Tenho certeza de que um mendigo morto na beira da praia causaria menos comoção do que uma baleia. Nenhum Greenpeace defensor de seres humanos se moveria. Nenhuma manchete seria estampada. Uma ambulância talvez levasse horas para chegar, o corpo coberto por um jornal, quem sabe uma vela acesa. Curiosidade, rostos virados, um sentimentozinho de culpa, possivelmente irritação: cadê as autoridades, ninguém toma providência? Diante de um morto humano, ou de um candidato a morto na calçada, a gente se protege com uma armadura. De modo que (perdão) vejo sem entusiasmo as campanhas em favor dos animais – pelo menos enquanto se deletarem tão facilmente homens e mulheres.

domingo, 29 de novembro de 2015

Princesa Sob os Refletores - Meg Cabot

Olá, pessoal!! 

Hoje, eu venho escrever sobre o segundo livro da coleção Diário da Princesa, o Princesa Sob os Refletores.
Sinopse:

Acompanhe as surpresas vividas por Mia, uma típica adolescente de Nova York que descobre ser herdeira do trono de um pequeno país. Em seguida, fica sabendo que terá um irmãozinho, pois sua mãe está grávida do seu professor de álgebra. O que mais poderá acontecer com essa garota?


Bom, depois de ter descoberto que é herdeira do trono de um pequeno país chamado Genovia, a vida de Mia muda drasticamente. E no segundo livro as surpresas e aventuras continuam. 
Agora, além de lidar com a ideia de que um dia vai herdar um trono, frequentar as aulas de princesa e estar cercada pela imprensa; Mia descobre que sua mãe está grávida do seu professor de álgebra e, então, todos vão morar juntos a partir disso.

Não sendo o suficiente, a sua avó (grand-mère) está planejando um casamento bombástico para a mãe de Mia e o professor, apesar dos esforços de todos de mostrarem que não querem um casamento assim tão luxuoso e com convidados que os noivos nem mesmo conhecem. E chega o dia do casamento e ela não cancela nada, o que faz a mãe da princesa ter de buscar uma outra alternativa. 

Além de planejar o casamento, a avó de Mia apronta mais outra: marca um entrevista com uma jornalista super conhecida com a princesa, a qual perde o controle diante das câmeras e consegue piorar a situação.

Mas nem tudo vai mal, porque Mia está recebendo cartas e emails de um admirador secreto. Ela fica observando todos ao seu redor para descobrir quem é o garoto misterioso, que ela fica torcendo para ser o Michael - irmão de sua melhor amiga. 

Bem, assim como o primeiro, é um livro maravilhoso. A leitura é deliciosa, leve e te arranca umas boas risadas. Apesar de ser um livro adolescente, acho interessante de ser lido por qualquer idade, até mesmo para relembrar esses momentos de escola e situações da adolescência. 

Beijos, espero que tenham gostado!!


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Lucíola - José de Alencar

Olá, pessoal!! Tudo bem?


Sinopse: 

Independente e altiva, Lúcia, a mais rica cortesã do Rio de Janeiro, não se deixava prender a nenhum homem. Até conhecer Paulo. A partir daí, ela se vê totalmente entregue; tudo o que quer é permanecer junto dele. Esse romance passa a ser o assunto mais comentado na Corte. Os comentários chegam aos ouvidos de Paulo e o incomodam profundamente. Valeria a pena romper seu relacionamento só para manter a boa imagem diante das pessoas?.
Um dos mais polêmicos romances de José de Alencar.

Lucíola do José de Alencar é um livro inspirado na obra A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas. Ele é bastante conhecido pelos estudantes devido fazer parte de alguns dos paradidáticos exigidos nas escolas.
É o quinto romance do autor, é classificado como um romance urbano e, de certa forma, funciona como um documento da sociedade da época. A história se passa no Rio de Janeiro e Alencar faz duras críticas à vida urbana daquele período. 
A história retrata o indivíduo mercantilizado pela sociedade e a questão da venda do corpo.

Paulo, um ingênuo jovem recém-chegado ao Rio de Janeiro, em uma das festas da Corte encontra a Lucíola, encantado com a beleza da moça, corteja-a. Seu amigo, Sá, avisa-o, então, que ela não é uma senhora como ele estaria pensando, mas sim, uma das cortesãs mais requisitadas da cidade. 



Apesar de envergonhado com a situação, ele não consegue esquecer a Lucíola, mas fica receoso de envolver-se com ela e, assim, apaixonar-se. Lucíola, uma personagem bastante contraditória, vive momentos de idas e vindas com Paulo, o qual acredita que ela, também, sente algo por ele. 

A personagem revela a ele o motivo que a fez se encontrar naquela condição de cortesã e, a partir disso, ela revela também a sua alma pura e casta, mesmo diante de tudo que já viveu. Apesar de sua condição de vida, ela ainda possui sua essência intocável. 

Por ser uma obra romântica o livro apresenta esse sentimentalismo, idealismo, purificação do amor e, por diversas vezes, recorre à natureza para expor o interior dos personagens. 

Espero que tenha gostado! Bjs!!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Cinco Minutos - José de Alencar

Olá, pessoal!!

Hoje, venho falar do livro Cinco Minutos do meu amado José de Alencar, meu conterrâneo aqui do Ceará. 


Sinopse: 



Um rapaz perde seu ônibus por cinco minutos e, ao entrar no seguinte, senta-se casualmente ao lado de uma mulher cujo rosto estava coberto por um véu. A moça permite que ele lhe segure as mãos e lhe beije o ombro. A fim de localizar sua amada misteriosa, o narrador vai descobrindo mais detalhes sobre sua musa e espanta-se com os recursos da moça para permanecer incógnita. Várias viagens são necessárias até que o mistério se resolva e o casal possa encontrar a felicidade.

Bom, como a sinopse mesmo diz a história começa quando o personagem principal, por um atraso de cinco minutos,
 ( daí o nome da obra) perde o ônibus e, então, tem de pegar o próximo. Nele, ele senta ao lado de um mulher misteriosa (Carlota), a qual tem o rosto coberto por um véu e que aos poucos começa a se aproximar dele, através de pequenos gestos e carícias. A partir disso, ele fica curioso e tenta desvendar a identidade dessa mulher. 

Mas, em um determinado ponto da viagem, ela desce do ônibus, porém antes diz a ele: Non ti scordar di me ( não me esqueça - italiano). Ele confuso e com o desejo de falar com ela, sai atrás dessa, mas já não a encontra. Apesar de não conhece-la, ele passa dias pensando na mulher enigmática do ônibus. 


Diversas vezes, ele a procura na cidade, nos teatros, nos bailes...e até a encontra algumas vezes, mas não consegue acabar com o mistério e sempre trocam poucas palavras. Amargurado, ele decide viajar a fim de esquecer toda essa situação e poder continuar sua vida, já que, para ele, ela parecia apenas estar brincando com os seus sentimentos. 

Quando retorna de viagem, encontra uma carta de Carlota dizendo que se mudaria e queria vê-lo uma última vez, porém a carta já tinha sido escrita dias atrás e desesperado, ele decide ir atrás dela e descobrir o porquê dela sempre fugir dele, apesar de mostrar que o ama. 


No desfecho, a história mostra como o tempo é precioso e que mesmo cinco minutos são capazes de mudar o destino de uma pessoa bruscamente. 


''Isto prova que a pontualidade é uma excelente virtude para uma máquina; mas um grave defeito para um homem.''

Cinco Minutos - José de Alencar
"Podia dar-lhe outra resposta mais breve e dizer-lhe simplesmente que tudo isto sucedeu porque me atrasei cinco minutos.Desta pequena causa, desse grão de areia, nasceu a minha felicidade; dele podia resultar a minha desgraça. Se tivesse sido pontual como um inglês, não teria tido uma paixão nem feito uma viagem; mas ainda hoje estaria perdendo o meu tempo a passear pela rua do Ouvidor e a ouvir falar de política e teatro." José de Alencar, Cinco minutos

Deixo aqui para quem quiser ouvir o áudio-book da obra:




Espero que tenha gostado. Um Beijo e até a próxima!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A Rainha da Fofoca - Meg Cabot

Olá, pessoal!! 

A resenha de hoje é de um livro cuja a autora eu adoro, mas que, infelizmente, não me agradou com esse livro. Como vocês já viram no título, o livro é A Rainha da Fofoca, ele faz parte de uma série de três livros, sendo esse o primeiro. 


Sinopse: 

Lizzie Nichols não tem a mínima ideia do que vai fazer da vida e está detonando o dinheiro da formatura em uma viagem para visitar o namorado que conheceu há apenas três meses, mas isso não é nada. O problema é que Lizzie não consegue guardar nenhum segredo, o que a coloca em situações delicadas, como ficar presa em Londres sem um teto ou dinheiro. Felizmente, uma amiga está por perto para ajudar, mas ela estraga tudo outra vez. Lizzie está no limite e precisará provar que pode usar sua boca grande para algo de bom.

Bem, como já diz a sinopse, a personagem principal é a Lizzie, que ao contrário das outras personagens da Meg que conheço, não é determinada e madura. Ela é bem perdida em várias áreas da vida dela, o que me fez não gostar da protagonista. 
A história começa quando Lizzie se forma na faculdade, ou não, porque ela não fez a monografia e, desse modo, não se formou realmente. E ela descobre isso pouco antes de viajar para Londres para ver o seu namorado, o qual mal conhece e tudo que ela pensa em relação a ele é algo idealizado. 

Após passar poucos dias com o namorado em Londres e descobrir quem ele realmente era, ela decide abandoná- lo, mas está em um país desconhecido e sem um local para ficar. Até que ela lembra que sua grande amiga está na França, ajudando em um casamento, e é para lá que a Lizzie vai e confusão da vida dela só aumenta. 

Com a sua dificuldade de conseguir segurar segredos, ela se encontra em mais outra enrascada e tem de fazer algo para mudar toda a confusão que ela causou. 

O livro é divido em três partes. As duas últimas são as que salvam o livro, porque a primeira é irritante devido a trapalhadas da Lizzie. Por isso, que quando comecei a leitura já me decepcionei pensando que o livro todo ia ser só aquilo, mas insisti na leitura e foi melhorando e, tenho que admitir, até ri depois. 

Bom, no geral, não gostei muito do livro. E caso você nunca tenha lido um livro da Meg, não recomendo que comece por esse. Mas, pelo que eu pude ver no Skoob, também tem muita gente que gostou, afinal vai do gosto de cada um. 

Os outros livros da série: 



Se você já leu e gostou, comenta aqui em baixo e me conta. Espero que tenham gostado da resenha, porque, para mim, foi um pouco difícil de escrever, já que não me identifiquei com as personagens.
Um beijo e até a próxima!!!


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Tag: Livros Não Lidos

Olá, pessoal! Tudo bem??

Hoje, venho com a segunda tag do blogger, que é sobre os livros não lidos da minha estante. E eu tenho que admitir, não são poucos!! rs
Vamos lá!!

1. Livro não lido mais antigo da sua estante:



Bem, eu não sei, exatamente, se esse é o livro que eu tenho a mais tempo e ainda não li. Mas, se não for, deve ser uns dos mais antigos. Inocência do Visconde de Taunay foi um livro que ganhei e que não esteja na minha lista de desejados, acho que por isso ainda não o li. Além disso, não me interessei tanto pela história e já li até, aqui na internet, que o primeiro capítulo é bem chato. Acho que tudo isso somado e por ter livros que me interessam mais, eu ainda não o li, mas eu ainda quero fazer isso um dia.

2. Livro que você comprou por impulso:


Assim que li esse tópico, pensei nele, por que até hoje eu não sei o motivo de eu ter comprado ele. Com certeza foi super, hiper, mega impulso. Um colega meu, filósofo, indicou-me e eu lembro que fiquei bem empolgada na época, foi um período que eu estava começando a me interessar pelo assunto. Mas depois das minhas aulas de filosofia na escola, fiquei desinteressada pela matéria e só voltei a gostar esse ano, porque tive a oportunidade de ter um professor maravilhoso. Quem sabe, agora, então, eu o leia.

3. Livro que você ganhou e não estava na sua lista de desejados:



Bem, é bastante raro isso acontecer, porque, geralmente, quem me dá livros conhece meu estilo de leitura e costumam acertar. Mas acontece, como aconteceu com o Inocência, o qual falei no primeiro tópico. Caninos Brancos foi um livro que ganhei na Noite da Poesia da minha escola. Nesse evento, os ganhadores além das medalhas sempre ganham um livro e o meu foi esse. Eu não li ainda foi mais por questão de tempo, porque eu simpatizei com a história e achei bem interessante porque ele mostra a visão que os animais tem dos humanos. 

4. Livro que você se arrependeu de ter comprado:



Outro tópico que já sabia qual livro iria selecionar. Belle foi um livro que eu comprei na Bienal do Livro faz uns anos, porque eu tinha lido vários e vários comentários positivos sobre ele. Ele trata de um tema que é pesado, então, por isso, o livro também tem uma leitura pesada e que não me agradou. Eu tentei ler até onde consegui, já que li tantos elogios, mas, realmente, vi que não fazia o meu estilo de leitura. Porém, é um livro que agrada a maioria e, inclusive, tem 4.3 pontos no Skoob. O meu livro troquei no sebo pelo Jogos Vorazes. 

5. Livro que você queria muito ler quando adquiriu e perdeu a vontade: 



Eu ouvi falar desse livro na aula de literatura e adorei a história, o professor fez ela parecer bem interessante e eu fiquei bem empolgada para querer ler; comprei, mas até hoje não li. E, sendo sincera, não sei bem o porquê. Eu, realmente, gosto da história, mas acho que estou procurando o momento certo de lê-lo. Algumas leituras que eu me identifiquei mais, ultimamente, tomaram o lugar dele. Mas, próximo ano, vai dar certo.

6. Livro que você tem vergonha de ainda não ter lido:


Com certeza, é o Extraordinário. Eu só leio elogios relacionados a ele e tenho muita vontade mesmo de ler esse livro. Ele está na lista das minhas leituras mais próximas e eu estou bem ansiosa para descobrir esse livro, porque, de fato, ele parece ser maravilhoso. Eu nem sei porque ainda não li o livro e acredito que quando fizer isso, vou me arrepender de não ter feito antes. 

7. Quantidade de livros não lidos da sua estante:

Viche, essa é difícil, porque eu não sei nem quantos livros tenho e quantos não li. Realmente, não faço ideia. Porém, dando uma estimativa bem superficial, eu acho que seja na faixa de 40 livros e eu não duvido que seja um número maior, já que eu costumo comprar mais livros do que eu consigo ler. Mas é nessa faixa, de 40 até quem sabe 50. 


Espero que tenham gostado da tag, se você já leu algum desses livros, comenta aqui em baixo, quem sabe você não me ajuda e faz com que eu tenha vontade de lê-los, rs. Até a próxima!! Bjs! 



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A Lista Negra - Jennifer Brown

Olá, pessoal!!

A resenha de hoje é sobre um livro que, para mim, não está apenas entre os melhores que li esse ano, mas, também, os melhores que já li na vida. Assim como O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder, o qual me marcou profundamente e que a mensagem dele serviu para a minha vida, esse livro me marcou bastante, devido a sua temática e o quão real ele é.

Bem, sem mais delongas..O tema dele é sobre o bullying e eu acredito que seja por tratar de um tema tão próximo da gente que ele se torna marcante, afinal, quem já não foi vítima, já praticou ou presenciou uma situação dessa? 

Os personagens principais são Valerie e Nick, ambos são considerados diferentes pelos alunos da escola que frequentam. Valerie devido suas roupas é apelidada de Irmã da Morte e sofre, constantemente, diversos insultos, assim como Nick. E é, justamente, isso que acaba unindo os dois, inclusive eles começam a namorar. 
E apesar de eles vivenciarem isso por muito tempo, torna-se cada vez pior lidar com o bullying, principalmente para Nick, ele tem uma dificuldade bem maior de suportar tudo isso. 

Além disso, a Val, também, enfrenta problemas em casa, com uma família que não dá o apoio necessário e com pais que não possuem uma boa relação e, diante de todo esse cenário, ela decide fazer uma lista negra com o nome de pessoas, famosos, conceitos, tudo que ela não gostava. Essa lista é para ela uma válvula de escape, um modo de ela liberar tudo aquilo de negativo da vida dela. 
Ao descobrir a existência dessa lista, Nick a aumenta, colocando também as pessoas que fazem bullying com ele e que sempre estão o magoando. 

E é a partir dessa lista que se tem todo o desenrolar da história, porque para Val aquela lista era apenas um forma de expressar tudo que ela sentia, mas para Nick era algo que, realmente, deveria ser levado a sério. 
''E foi assim que começou a a famosa Lista Negra : como uma piada. Uma forma de descarregar a frustração. No entanto, ela acabou se transformando em algo que nem eu imaginava. '' Página 85. 
Não é entanto que no dia 2 de maio o Colégio Garvin vai ser marcado por uma grande tragédia. 
Nick depois de vários dias faltando as aulas, finalmente, aparece. Mas não para assistir as aulas e, sim, armado e pronto para assassinar os integrantes daquela lista. Quando a Val nota o que está acontecendo e qual o motivo do Nick está atirando naquelas pessoas, ela decide impedir que ele continue essa loucura e se joga em frente da arma, salvando uma de suas inimigas, e sendo atingida na perna. E, logo após, o Nick acaba se suicidando. 

Depois dessa fatalidade, ela se encontra diante de uma grande questão. Seria ela vítima de todo o ocorrido, afinal era ela quem sofria, constantemente, com o bullying; ou culpada, já que a lista negra começou de uma ideia sua?? 

E o livro vai mostrar que, de certa forma, todos os envolvidos nessa tragédia são vítimas, mas também contribuintes para ela acontecesse. 


...Espero que vocês tenham gostado da resenha. Quero indicar essa leitura para quem ler esse post, principalmente, para os jovens, que vivenciam situações como essas nos seus cotidianos e que elas, infelizmente, só tendem a, de fato, desencadearem situações dramáticas como essas. Então, eu quero salientar que o bullying não é uma brincadeira e, sim, uma questão que deve ser levada a sério, porque ela faz, diariamente, muitas vítimas, as quais muitas ficam marcadas a vida toda por uma atitude em que todos saem perdedores. 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Tag: Outubro Rosa Literário

Olá, pessoal!! 

Como vocês sabem esse mês é realizada a Campanha do Outubro Rosa e, com isso, foi criada uma tag chamada Outubro Rosa Literário, quando eu vi tive muita vontade de responder e estou eu aqui. Espero que gostem!! 

1) Campanha: Um livro que você indica para todo mundo



Eu sei que, certamente, muitos de vocês nem ouviram falar nesse livro, mas eu não consigo me desapegar dele e é o meu livro favorito. A simplicidade dele, simplesmente, é encantadora e não tem como não se envolver com a vida inusitada da Jenna (protagonista). 

2) Prevenção: Um livro que você previne as pessoas indicando elas a não lerem



Bem, perdoem- me os que gostam desse livro do Júlio Verne. Mas eu o detesto, conheci ele porque foi adotado pela minha escola como paradidático e foi o único livro passado para prova que eu não li, porque era quase que impossível avançar 10 páginas sequer nele. Para mim, é aquele tipo de livro que você lê se arrastando, mas acho que, também, é devido ao fato de eu não gostar desse estilo de livro. Só sei que não indico e muita gente da sala, na época, também detestou. 

3) Cancêr de Mama: Um livro com um personagem que devemos ter cuidado 



Quando eu li esse terceiro item na hora só pensei na Capitu, porque dissimulada do jeito que ela é, né, rs. Além disso, eu sou uma das que acredita que SIM ela traiu Bentinho. Então, gente, cuidado com a Capitu! 

4) Dia Mundial: Um livro que todo mundo ama



Outro livro que lembrei assim que li a tag foi O Pequeno Príncipe. Afinal, quem não resiste a essa doce e encantadora aventura?! E ainda vale lembrar que, recentemente, lançaram o filme. Eu já li o livro e tenho o áudio-book, mas, infelizmente, ainda não vi o filme. 

5) Rosa: Um livro da capa rosa



Sem dúvidas, o meu livro da capa rosa favorito é esse. Eu amo os livros da Meg Cabot e, para mim, a série da Heather Wells é a melhor de todas. Eu acho incrível embarcar nas loucuras dela e em cada situação perigosa que ela se mete. Mas o melhor de tudo são as várias risadas que essa série me arranca e é uma leitura muito empolgante. 

6) Autoexame: Um livro que você descobriu sozinho e foi bom
Bem, eu sou uma fã da Jane Austen desde que conheci o livro Orgulho e Preconceito. Mas, esse era o único dela que eu conhecia, até que, um dia, fui atrás de outro e descobri o Emma, que, se duvidar, eu gosto ainda mais que o primeiro. Eu achei muito interessante as situações embaraçosas que a Emma cria com essa mania dela de ser casamenteira. Até indiquei para uma pessoa dar esse livro de presente para a amiga dele, porque esse livro é ótimo. 

7) Médico: Um livro que todo mundo deveria ler



Sem dúvidas, tem que ser O Mundo de Sofia. Esse livro é MARAVILHOSO e foi o melhor livro que eu li esse ano. Eu amo essa história e esse é o tipo de livro que expande sua visão de mundo e depois de uma leitura dessa, com certeza, você não continua sendo a mesma pessoa. Para os que gostam de filosofia é uma leitura perfeita e aos que não gostam, uma ótima oportunidade de mudar de ideia. 

8) Luta: Um livro difícil de terminar 


A história é até legal, mas é tão cansativa de ler. Além disso, na maioria das vezes, o livro é melhor que o filme, mas essa é um exceção rara de um caso que o filme saiu melhor que o livro e olha que também nem é tão bom assim, rs. Na época que vi até gostava. Hoje, já não quero mais nem ver.

9) Peito: Um livro que tem um lugar especial no seu coração



Nesse era para ser o Soul Love de novo, porque é ele que tem um lugarzinho reservado no meu coração. Para não repetir, coloquei esse que é um dos livros que mais gosto. Outro livro que se encaixaria aqui no meu cantinho do coração, até mais que esse, seria o Eu Sou Malala, porque eu sou super fã dela. 

10) Risco: Um livro que você tem medo de ler



Já vi o filme e comprei o livro já faz muito tempo, porém até agora não o li, porque fico só adiando as lágrimas, rs. Estou esperando ainda um bom momento para lê-lo. 

11) Conscientização:  Tagueie outras pessoas

Vou indicar a todos que lerem e quiserem!!

Espero que tenha gostado, eu achei bem divertido responder essa tag. Bjs!


Perguntas

  1. Campanha – Um livro que você indica para todos.
  2. Prevenção – Um livro que você previne as pessoas indicando elas a não lerem.
  3. Câncer de mama – Um livro com um personagem que devemos ter cuidado.
  4. Dia Mundial – Um livro que TODO MUNDO ama.
  5. Rosa – Um livro de capa rosa.
  6. AutoExame – Um livro que você descobriu sozinho e foi bom.
  7. Médico – Um livro que todo mundo deveria ler.
  8. Luta – Um livro difícil de terminar.
  9. Peito – Um livro que tem um lugar especial no seu coração.
  10. Risco – Um livro que você tem medo de ler.
  11. Conscientização – Tagueie outras pessoas.


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