Bem, hoje estou para fazer uma análise da obra de Lima Barreto: Triste Fim de Policarpo Quaresma. Obra escrita em 1911, inicialmente um romance em folhetim.
Lima Barreto era um mulato, possuía uma linguagem simples e direta que facilitou a compreensão dos leitores populares. Ele sofreu bastante por criticar os poderosos de sua época e teve muitas desilusões. Sendo então esta obra uma forma de Barreto expor suas ideias, fazer suas críticas e mostrar suas desilusões com este país.
Policarpo é um personagem que seu próprio nome é ''carregado''. Como seu nome indica ''poli'', muito, e ''carpo'', choro, sofrimento. Seu sobrenome ''Quaresma'', faz referência ao período de penitências e resguardo que começa no fim do Carnaval e se estende por 40 dias.
Ele é ridicularizado por todos por ser bastante patriotista e ser apaixonado por sua pátria, deseja viver os costumes de sua nação e rejeita as formas culturais estrangeiras. Devido esse seu nacionalismo ele é isolado da sociedade, já que possui ideias muito além da alta sociedade carioca do século XIX.
Seu patriotismo era motivo de chacota, enquanto corruptos vazios formam a elite do país.
A obra é divida em três partes e correspondem aos projetos de Quaresma.
A história inicia no Rio de Janeiro, onde ele trabalha como secretário de Arsenal de Guerra e vivia com sua irmã, Adelaide. Dedicava a sua vida ao estudo detalhado sobre o Brasil.
Nessa parte o protagonista conhece Ricardo Coração dos Outros e Policarpo decide dedicar-se às aulas de violão, pois pensava que este instrumento era a expressão máxima da alma nacional. Entretanto quem tocasse violão nessa época era tido, pela elite, como vadio.
No decorrer da obra o nacionalismo de Policarpo aumenta cada vez mais, até que é tido louco, após escrever um requerimento relatando que a língua oficial do país devia ser o tupi. Sob muita pressão acaba redigindo, por descuido, um ofício em tupi. Sozinho e sem ajuda ele sofre um colapso nervoso. Ele vai parar, então, em hospício.
Após sair do hospício vai viver em Curuzu, no sítio Sossego. A ida para lá é mais uma de seus projetos de salvar a pátria. Vê na agricultura uma forma de o Brasil crescer. E fica enaltecendo o solo brasileiro, mencionando que é melhor que qualquer solo estrangeiro. Porém, depois de um período ele tem que reconhecer que o solo da região não é bom.
Corruptos da região tentam envolver Policarpo em seus tramas, sem saber o patriotista que ele é, acaba ganhando vários inimigos poderosos e recebendo várias multas como forma de vingança desses poderosos.
Ele passa a acreditar que o país precisa de uma grande reforma, com um governo forte e que se preocupe com a nação. Vê a chance de sua ideia ir adiante quando ocorre a revolta da esquadra da Marinha. Policarpo oferece apoio a Floriano Peixoto. Para quem mostra suas ideias, mas acaba sendo reprimido.
Quaresma escreve uma carta a sua irmã dizendo que fora ferido e que havia perdido as esperanças com a guerra.
No fim da revolta Peixoto envia seus inimigos para uma prisão na Ilha das Cabras. Revoltado ao saber dizer Quaresma escreve uma carta para ele mostrando seu inconformismo com a ação dele. Porém, após isso ele próprio é mandado para a ilha.
Ricardo Coração dos Outros e Olga ( sobrinha de Policarpo) tentam em vão retirá-lo de lá. Mas ele é tido como traidor e ele então espera a morte certa.
Devido a isso Policarpo tem um triste fim, pois apesar de sempre lutar pelo país foi tido como traidor e teve muitas desilusões.
Corruptos da região tentam envolver Policarpo em seus tramas, sem saber o patriotista que ele é, acaba ganhando vários inimigos poderosos e recebendo várias multas como forma de vingança desses poderosos.
Ele passa a acreditar que o país precisa de uma grande reforma, com um governo forte e que se preocupe com a nação. Vê a chance de sua ideia ir adiante quando ocorre a revolta da esquadra da Marinha. Policarpo oferece apoio a Floriano Peixoto. Para quem mostra suas ideias, mas acaba sendo reprimido.
Quaresma escreve uma carta a sua irmã dizendo que fora ferido e que havia perdido as esperanças com a guerra.
No fim da revolta Peixoto envia seus inimigos para uma prisão na Ilha das Cabras. Revoltado ao saber dizer Quaresma escreve uma carta para ele mostrando seu inconformismo com a ação dele. Porém, após isso ele próprio é mandado para a ilha.
Ricardo Coração dos Outros e Olga ( sobrinha de Policarpo) tentam em vão retirá-lo de lá. Mas ele é tido como traidor e ele então espera a morte certa.
Devido a isso Policarpo tem um triste fim, pois apesar de sempre lutar pelo país foi tido como traidor e teve muitas desilusões.
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