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sábado, 30 de julho de 2016

A Cidade do Sol - Khaled Hosseini

Olá, pessoal!!! 


A resenha de hoje é de um livro que a muito tempo eu vinha procrastinando a leitura e que, agora, depois que o li, arrependo-me de não ter lido antes. O livro é indescritível, eu nem sei se vou conseguir passar para vocês o quão bom ele é. 
Além de ser tocante e emocionante; o autor consegue nos envolver de uma forma que você sofre junto com as personagens, você sorri, torce, fica tensa...com certeza, é um misto de sensações e eu j-a-m-a-i-s vou me esquecer desses personagens.

Bem, a história pode ser divida em três partes. Começa com a vida de Mariam, posteriormente a de Laila e a terceira parte seria o ponto em que as duas se encontram.

Mariam é uma garota que vive isolada com a sua mãe em uma vila numa kolba (habitação semelhante a imagem abaixo). Ela era filha bastarda de Jalil e, por isso, após sua mãe engravidar ela foi viver reclusa nesse local. Poucas coisas faziam a vida dela alegre e uma delas era a visita de seu pai, Jalil, que uma vez por semana ia visita-lá. Ela idealizada uma vida em que um dia poderia ir morar com ele na cidade, ir à escola e ter uma vida normal como as demais crianças. 



Após a morte de sua mãe, ela passa a viver junto com seu pai e suas esposas e filhos. No entanto, a partir desse momento, a sua vida não vai ser nada parecida com a que ela sonhou viver. Com apenas 15 anos, ela vai ser entregue em casamento a um homem bem mais velho.
De início, sua vida não foi tão ruim quanto ela imaginava, mas quando o marido percebe que ela não o dará filhos, seu comportamento muda e tudo que ela passa a fazer o irrita. 

Laila, a segunda personagem, vive uma realidade completamente diferente. Filha de um professor universitário, ela tem acesso ao conhecimento e tem diversas oportunidades para seu futuro, vida que muitas de suas amigas não podiam compartilhar, pois era certo que em breve casariam. Por ter um pai mais estudado, Laila não vivia sobre o autoritarismo de um pai machista e tinha a certeza de poder escolher o seu futuro.
Além disso, ela cresceu próxima de seu vizinho e melhor amigo, Tariq. Que sempre a protegeu e que passava várias horas livres com ela. 

Contudo, a guerra no Afeganistão rouba além de seu futuro, sua família e seu melhor amigo. E é nesse momento que ela vai ser salva pela Mariam e as duas histórias vão se cruzar.

A vida das duas vai ser marcada por sofrimento e violência, diante de uma sociedade machista e que sofre constantemente com os impasses da guerra. Mas, mesmo com toda essa realidade, a esperança delas nunca morre e a força que elas tem se mantém constante e é o que faz elas resistirem a tudo isso bravamente.

Com certeza, o que mais marca no livro é essa força inabalável das personagens. Além disso, saber que, infelizmente, esse livro é baseado numa realidade que ainda prevalece não só no Afeganistão, mas em outros países islâmicos ou marcados pela guerra e pela presença do talibã, faz com que a história seja ainda mais marcante e forte. É praticamente impossível não se comover com a vida das personagens e sentir tudo junto com elas. Como eu gosto demais de ler sobre esses países, especialmente sobre a vida das mulheres neles, esse livro foi um retrato de uma sociedade sofrida, mas que não desiste de construir um país melhor.

PS: Poucos são os personagens masculinos que me marcam profundamente e pelos quais me encanto. Mesmo o Augustus, o Patch, o Peeta..ou mesmo, o clássico Darcy não me marcaram tanto, claro que são ótimos personagens. Mas, até hoje, de encanto mesmoooo só o meu Gabe de Soul Love. Porém, apesar de não ser o personagem principal, o Tariq chamou demais a minha atenção e não teve como não se apaixonar por ele e torcer pelo casalzinho de infância Laila e Tariq. 

Bom, já falei demais, mas com um  livro espetacular e indescritível desse é bastante difícil ser concisa. 
                                        
Espero que tenham gostado! Beijooos 
“Não se podem contar as luas que brilham em seus telhados, Nem os mil sóis esplêndidos que se escondem por trás de seus muros.”(Saib-e-Tabrizi)

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Princesa Adormecida - Paula Pimenta

Olá, pessoal!!

A resenha de hoje é de mais um livro da Paula Pimenta, uma autora que eu amo demais. A Princesa Adormecida é uma readaptação da história A Bela Adormecida. Quem conhece a autora sabe o quanto ela ama esse mundo Disney, princesa, conto de fadas. E nesse livro, ela resolve criar um conto de fadas moderno em cima daquele. 

A protagonista é Rosa, na verdade, Áurea. É uma adolescente, estudante de um colégio interno, de dezesseis anos que foi criada pela tios sendo super protegida. Esses sempre a orientaram acerca dos perigos existentes no mundo e, com toda essa proteção, Rosa foi privada de bastante coisa e, por isso, em seu aniversário de dezesseis anos é a primeira vez que ela sai com as amigas sozinha.

Nesse dia, ela descobre o quão legal é sair para se divertir e conhecer pessoas novas. Depois dessa  noite com as amigas do colégio, ela começa a receber mensagens no celular de um garoto desconhecido, que procura conhece-la melhor. Ela se divide entre o medo de falar com um estranho, desapontando seus tios e a curiosidade de conhecer melhor um menino aparentemente tão simpático e compreensivo.

Rosa decide se arriscar e se envolve com o garoto, trocando diariamente várias mensagens e passam até a se comunicar por ligações. Porém, depois dessas mensagens tudo em sua vida vai mudar. Assim como a Bela Adormecida ela vai ''adormecer'' e quando acordar, irá descobrir que toda a sua vida não passou de uma farsa e que ela sempre fora enganada; ela não era Rosa, exatamente, mas sim Áurea, uma princesa que todos achavam que estava morta. 



Bem, assim como os demais livros da Paula Pimenta, essa é uma leitura leve, que flui facilmente. Um livro que você pode ler em apenas um dia. O ambiente e diálogos juvenis são uma delícia e relembra os tempos de colégio. Mas talvez tanta inocência e leveza, deixou o livro infantil demais. A protagonista é muito boba para a idade, as vezes dava uma vontade de sacudir ela e falar ''acorda, mulher'', rs. 
Eu falo isso porque quando li '' Minha Vida Fora de Série'' os personagens tinham atitudes bem condizentes com a idade e eu me identifiquei DEMAIS com o livro por parecer tão próximo da realidade. 

Mas com certeza é uma boa leitura, especialmente para quem procura uma leitura leve, rápida e juvenil. É um bom livro para ler depois de um livro com uma temática mais ''pesada''.
PS: Que capa linda é essa?!! <3

Espero que tenham gostado. Beijoooos!!


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