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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Super Feliz Dia Intercional da Dança... ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

Olá!! 
Hoje é um dia super especial. O Dia Internacional da Dança e ainda bem que tenho ballet hoje. Vou comemorar em grande estilo!!... Amooo a dança!!



Esse dia surgiu em 1982, promovido pelo Conselho Internacional de Dança, uma organização interna da Unesco que reúne todas as formas de dança em todos os países do mundo.

Para além de qualquer análise minuciosa, quando entramos em contato com as artes, seja música, pintura, escultura, teatro, cinema, literatura ou dança há uma gama de sentimentos e sensações que podemos descrever. Esse é o papel da arte. Mas, basicamente, o que difere a dança das demais?


É a única que nos dá vontade de participar, como se nosso corpo dissesse: “Eu também quero!”.

Dancemos. Para além das afirmações, a dança não é a arte da segregação. Pelo contrário, nada une mais as pessoas do que essa vontade genuína de deixar o próprio corpo cantar.

Feliz Dia Internacional da Dança. E que a gente não aceite, jamais, que não podemos dançar.


terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia Mundial do Livro - 23 de Abril



Nesta terça-feira (23) é comemorado, internacionalmente, o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais. A data foi instituída há 17 anos pela Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura – Unesco. A escolha da data se justifica por representar o aniversário de morte de dois destaques da literatura universal: William Shakespeare e Miguel de Cervantes.

Força de Vontade - Rubem Braga




Refugou o copo de vinho que eu lhe oferecia; depois também não quis aceitar um cigarro. Não bebia, não fumava, não tinha nenhum vício. Tinha uma cara gorda e mole de padre, e falava com precisão sobre o custo da vida em São Paulo.
Contou-me por exemplo que seu pai, homem de 80 anos, que mora na Quarta Parada, vai toda semana comprar carne em Mogi das Cruzes, onde é mais barata e mais bem servida.
-- Lá em casa comemos boa carne todo dia -- disse ele com ênfase.
Não, não era casado -- morava com os pais, que sustentava com seu trabalho. "Aliás -- me disse subitamente, com um brilho nos olhos e as mãos trêmulas como quem toma coragem para fazer uma confissão sensacional -- aliás este foi o primeiro ideal que me propus a realizar na vida. E realizei. Agora estou realizando o último dos meus três ideais."
(...)
E então me explicou que seu sistema era este: para cumprir cada um de seus três ideais, pusera ele mesmo um obstáculo diante de cada um. Como tinha desde criança muita vontade de ir ao Rio, resolvera não o fazer enquanto não cumprisse seu ideal número 3 - isto é, enquanto não visitasse pelo menos um país estrangeiro. O mesmo fizera
em relação aos outros dois ideais. Por um momento tive a impressão de que ia me contar qual tinha sido a promessa que fizera em relação aos outros dois ideais -- mas creio que achou que já se abrira demasiado comigo. Talvez o desanimasse minha cara meio sonolenta depois do vinho tinto do almoço, naquele dia quente.
Pouco depois ele seguiu, com o grupo de turistas, para visitar as quedas e ir ao lado argentino. Só o vi depois do jantar e, como eu estava muito bem disposto, me aproximei dele. Eu estava numa roda em que se bebia alegremente uma boa "caña" paraguaia e insisti para que viesse tomar um cálice: -- "Afinal você deve estar contente hoje, precisa comemorar. Você realizou o terceiro e último ideal de sua vida -- e em duplicata: visitou dois países estrangeiros!"
Embora ele recusasse o convite, sentei-me um momento a seu lado.
-- Sim -- disse ele. -- Eu provei minha força de vontade: realizei tudo o que prometera a mim mesmo um dia. E foi duro: tive de passar muitas necessidades e me esforçar muito. Quando eu era rapazinho, não tinha força de vontade. Mas hoje tenho a prova de que qualquer homem pode ter muita força de vontade. É uma coisa formidável.
Voltei para a roda, onde se bebia e se contavam anedotas. Logo depois resolvemos todos sair para dar uma volta de carro. Convidei o homem da força de vontade -- havia um lugar no carro. Ele não aceitou. Ficou ali no saguão do hotel -- e quando voltei para apanhar minha lanterna, surpreendi a expressão de seu rosto: estava sério, triste e ao mesmo tempo com um ar tão aparvalhado e tão vazio como quem não tivesse coisa alguma a fazer na vida e acabasse de descobrir isto.


Lição: Embora o homem com força de vontade tivesse objetivos, dentro da perspectiva que estamos considerando, ele não conseguiu construir uma felicidade duradoura.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

O Mito da Caverna de Platão

Olá!!
Estava estudando filosofia e encontrei O Mito da Caverna, quero postar aqui sobre ele.
Mas que adiantar que não foi eu quem escreveu os comentários.

O que é o mito?

O Mito da Caverna, também conhecido como “Alegoria da Caverna” é uma passagem do livro “A República” do filósofo grego Platão.  Através desta metáfora é possível conhecer uma importante teoria platônica: como, através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo sensível e do mundo inteligível.

O Mito da Caverna:

O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações.

Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc. Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna. Os prisioneiros vão o chamar de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas.

O que Platão quis dizer com o mito??

Os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.

Gente, aqui vai uma crítica a ''caverna'' atual:



A Arte do Teatro

Olá, gente!!

Hoje em vez de postar sobre a música...vou começar pelo teatro.
Bem resumido, somente para mostrar no que consiste esta arte.

...Esse ano comecei a fazer teatro, tomara que eu vá bem nisso, estou gostando, mas ainda sim eu prefiro a minha dança...amoo dançar :D



''O teatro é uma arte complexa e híbrida porque é composta de outras artes.
É a expressão do homem, ser humano vivendo no mundo, na sociedade, na comunidade e em um grupo.  São expressões de emoções e sentimentos de variadas formas. Esse tipo de arte está relacionada estreitamente ao tempo-espaço no qual se origina.

Existe a hipótese de que este surgiu a partir dos rituais primitivos. Ou a partir de histórias contadas, ou se desenvolvido a partir de danças, jogos, imitações.

A palavra 'teatro' e seu conceito, independente da religião, só surgiram entre 560-510 a.C. As representações mais conhecidas e a primeira teorização vieram dos antigos gregos, sendo a primeira obra escrita que se conhece, a Poética de Aristóteles.
A implantação do teatro no Brasil ocorreu em razão do empenho dos jesuítas em catequizar os índios.''

Via: vários sites da net...



sábado, 13 de abril de 2013

13 de Abril - Dia do Beijo


Olá, gente!! Vocês sabem o que se comemora hoje?



No dia 13 de abril é comemorado o Dia do Beijo. É difícil saber, ao certo, o que motivou a criação da data comemorativa, mas diz a história – verdadeira ou não – que o italiano Enrique Porchelo beijava todas as mulheres que encontrava na vila em que vivia, casadas ou não. Em 13 de abril de 1882, o padre local teria oferecido um prêmio em moedas de ouro às mulheres que não haviam sido beijadas pelo “Don Juan”. Conta a lenda que nenhuma apareceu e que o tesouro está escondido em algum lugar da Itália até hoje.

O Beijo
Congresso de gaivotas neste céu 
Como uma tampa azul cobrindo o Tejo. 
Querela de aves, pios, escarcéu. 
Ainda palpitante voa um beijo. 

Donde teria vindo! (Não é meu...) 
De algum quarto perdido no desejo? 
De algum jovem amor que recebeu 
Mandado de captura ou de despejo? 

É uma ave estranha: colorida, 
Vai batendo como a própria vida, 
Um coração vermelho pelo ar. 

E é a força sem fim de duas bocas, 
De duas bocas que se juntam, loucas! 
De inveja as gaivotas a gritar... 

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'

''Um beijo pode não ser uma coisa higiênica, mas que é a maneira mais saborosa de apanhar um germe, isso é.'' Duff






Arte e suas numerações

Olá, gente!!!

Constantemente ouvimos falar sobre as várias artes que existem. Mas o que é realmente arte?
''A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos.''

E quem faz a arte?
 ''O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.''
Como entendemos a arte?
''O que vemos quando admiramos uma arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.'' Via Tribos jovens


As artes podem ser enumeradas. Presentemente, esta é a numeração das artes mais consensual onde cada uma das artes é caracterizada pelos elementos básicos que formatam a sua linguagem:

1ª Arte - Música (som);
2ª Arte - Dança/Coreografia (movimento);
3ª Arte - Pintura (cor);
4ª Arte - Escultura (volume);
5ª Arte - Teatro (representação);
6ª Arte - Literatura (palavra);
7ª Arte - Cinema (integra os elementos das artes anteriores mais a 8ª e no cinema de animação a 9ª).

Outras formas expressivas também consideradas artes foram posteriores adicionadas à numeração proposta pelo manifesto:

8ª Arte - Fotografia (imagem);
9ª Arte - Banda desenhada (cor, palavra, imagem) ;
10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo ;
11ª Arte - Arte digital (integra artes gráficas computorizadas 2D, 3D e programação).

Bem, em Breve vou postar aqui no blogger sobre as seis primeiras artes. Começando pela música!! 

Beijooooos ><



segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Missa do Galo - Machado de Assis



Cada qual sabe amar a seu
modo; o modo; pouco importa; o essencial é que saiba amar.


Machado de Assis


Estou lendo o livro '' Contos Escolhidos '' de Machado de Assis. O primeiro que li foi o   '' Pai contra Mãe ''.
Hoje vou falar um pouco sobre o conto '' A missa do Galo''. 

O conto é narrado em primeira pessoa e é retrospectivo, o narrador relata um acontecimento em um período em que ainda possui apenas dezessete anos.

''Nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta.'' 
O Personagem, Nogueira, estava hospedado na casa do Sr. Meneses, um escrivão, este que foi casado primeiramente com uma das primas de Nogueira. Porém casou -se depois com Conceição, um pessoa santa. Estava já ele casado com ela no período que o narrador hospedou-se na casa dele. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. 
Inicialmente, Conceição padecera, mas com o passar do tempo acostumou-se. Devido a isso era tida como ''santa'' por não protestar sobre isso. 


Meneses sempre usava um eufemismo nas noites que ia encontrar com sua amante, ou ''camborça'', como usou Machado; este dizia que iria para o teatro. Em uma das noites que Nogueira estava em sua casa o escrivão disse que iria para o ''teatro'', Nogueira que nunca havia ido para o teatro pediu para o acompanhar. As escravas riram e a sogra fez uma cara feia, porém só depois o narrador pôde entender o porquê.

Nesta mesma noite Nogueira iria para a missa do galo, decidiu ficar lendo até chegar a hora de ir para a missa. Enquanto lia no interior da casa, escutou um ruído e logo após avistou Conceição. Esta começou a introduzir assunto com ele. Porém, o jovem, talvez por ingenuidade ou inexperiência, não percebeu a intenção da mulher do escrivão através de seus gestos, atitudes, andar, expressões, frases e vestes que esta parecia disposta a tentar seduzir o imaturo rapaz. Entretanto, mesmo sendo imaturo ele notou uma mudança na personagem.

'' Há impressões dessa noite que me aparecem truncadas ou confusas (...) ela,que antes era apenas simpática, ficou linda, lindíssima.''
 Então, eles não tiveram nenhum envolvimento.Um período depois ele volta a cidade, porém Meneses havia morrido de apoplexia e Conceição casou - se com o escrevente juramentado do marido.

Encontrei em um site o estilo literário do conto: Realista.

''O resultado é um diálogo vivo e extraordinariamente verdadeiro, que na época foi considerado até chocante de tão inovador. Ao ler uma obra dessa, tem-se a impressão de estar lendo uma obra contemporânea, que acabou de ser escrita.''

Frases principais do conto:

'' Há impressões dessa noite que me aparecem truncadas ou confusas. Contradigo -me, atrapalho -me. Uma das que ainda tenho frescas é que, em certa ocasião, ela,que antes era apenas simpática, ficou linda, lindíssima''
 “Mais baixo, a mamãe pode acordar.” “E não saía daquela posição, que me enchia de gosto, tão perto ficavam as nossas caras.(…). Afinal cansou; trocou de atitude e de lugar.Deu volta à mesa e veio sentar-se do meu lado, no canapé. Voltei-me e pude ver, a furto, o bico das chinelas; mas foi só tempo que ela gastou em sentar-se, o roupão era comprido e cobriu-as logo…” “O quê? Perguntou ela inclinando o corpo para ouvir melhor.”
''Tinha não sei que balanço no andar,  (...) essa feição nunca me pareceu tão distinta como naquela noite.''


Em breve irei postar o conto integral aqui no blogger..assim como fiz com o conto ''Pai contra Mãe ''.
Gente, quem quiser curte a página do blog no face e, assim, você acompanha todos os posts. Aqui!

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